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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Eu, Raskolhnikov

"Sou um eterno paradoxo que vaga pelo mundo em busca de decisões definitivas.
Mas eu não sei o que significa a palavra "definitivo",
Eu me contradigo,
Eu sou a minha própria oposição,
Eu não sei dizer sim
Mas não sei dizer não."
(Poeminha pobre que escrevi dia 08/11/2009)
Raskolnikov era um ser paradoxal que vivia em conflito consigo mesmo... E não posso dizer que comigo é lá muito diferente...
Eu odeio a raça humana mas ao mesmo tempo a amo e sinto por ela uma enorme compaixão em determinados momentos... (essa foi você, amor, que me ajudou a "descobrir");
Eu sou pessimista mas a música que mais amo é Don't stop believin;
Eu não acredito em horóscopo mas quero tatuar um caranguejo no pescoço porque é o animal que representa o meu... signo. Até que pra esse eu tenho uma explicação "convincente", pois não é que acredito, mas me identifico com o meu signo ("zoadiacamente" falando), me identifico muito, apenas isso.
Tem muitas outras coisas que faz com que eu seja a minha própria oposição e é claro que isso me deixa confusa... Por um lado, acho que deveria ser mais segura em relação às minhas opiniões, uma pessoa que se contradiz não tem um pensamento muito válido, já que ela mesma não está convicta dele, porém por outro lado, pessoas que não se questionam, que não revê seus conceitos acaba tornando-se dogmáticos e não refletiria mais sobre as coisas visto que já tem suas conclusões feitas e não as mudaria. Mas que absurdo, até pra pensar sobre o fato de ser paradoxal eu me contradigo. Rsrsrs, é Rodka, parando para pensar, eu te entendo, entendo bem.

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