"para mim, pessoas mesmo são os loucos, os que estão loucos para viver, loucos para falar, loucos para serem salvos, que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e jamais dizem coisas comuns, mas queimam, queimam, queimam como fabulosos fogos de artifício, explodindo como constelações´[...]"
“E assim, certa manhã, deixando meu grosso manuscrito incompleto sobre a escrivaninha, e dobrando pela última vez meus confortáveis lençóis caseiros, parti com meu saco de viagem, no qual poucas coisas fundamentais haviam sido arrumadas, caindo fora em direção ao
oceano Pacífico com cinqüenta dólares no bolso”
Eu tava planejando ler esse livro há mais ou menos uns dois anos. Depois de ter devorado Fight Club na tela do meu pc, eu descobri que se o livro for extremamente envolvente, eu consigo ler aqui mesmo, embora seja cansativo. Foi aí que hoje do nada eu lembrei desse livro e resolvi procurá-lo em PDF na internet. Felizmente achei. E está sendo exatamente aquilo tudo que eu imaginava. Muito gostoso... E me desperta a mesma sensação que senti quando assisti Diários de Motocicleta ou quando li pela primeira vez sobre a cultura hippie. Aquela sensação de... “eu queria ter toda essa coragem e me aventurar na estrada dessa forma”...
É uma sensação que é tão óbvia aqui dentro, mas a realidade, a rotina, a vida como ela realmente é me impede de pensar nisso a maior parte do tempo, ou melhor, todo o tempo. E definitivamente isso não acontece só comigo... todo mundo tem um certo sonho ou desejo lá dentro que é reprimido por si próprio por causa das obrigações... Aí a gente se recorda desses sonhos ao ouvir uma música, ler um livro ou assistir um filme... Enfim, bendita seja a arte... Que poder ela tem, hein! Ela deveria ser mais valorizada... E não estou falando isso só porque meu namorado é músico e minha melhor amiga é atriz, estou falando porque é o que penso mesmo... imparcialmente. Afinal, ela tem o poder de fazer-nos querer... “virar a própria mesa, uivar numa nova alcateia, meter um Marlon Brando nas ideias e sair por aí...
Prá ser Jesus numa moto,
Che Guevara dos acostamentos,
Bob Dylan numa antiga foto,
Cassius Clay antes dos tratamentos,
John Lennon de outras estradas,
Easy Rider, dúvida e eclipse,
São Tomé das letras apagadas,
E Arcanjo Gabriel sem apocalipse”
“E assim, certa manhã, deixando meu grosso manuscrito incompleto sobre a escrivaninha, e dobrando pela última vez meus confortáveis lençóis caseiros, parti com meu saco de viagem, no qual poucas coisas fundamentais haviam sido arrumadas, caindo fora em direção ao
oceano Pacífico com cinqüenta dólares no bolso”
Eu tava planejando ler esse livro há mais ou menos uns dois anos. Depois de ter devorado Fight Club na tela do meu pc, eu descobri que se o livro for extremamente envolvente, eu consigo ler aqui mesmo, embora seja cansativo. Foi aí que hoje do nada eu lembrei desse livro e resolvi procurá-lo em PDF na internet. Felizmente achei. E está sendo exatamente aquilo tudo que eu imaginava. Muito gostoso... E me desperta a mesma sensação que senti quando assisti Diários de Motocicleta ou quando li pela primeira vez sobre a cultura hippie. Aquela sensação de... “eu queria ter toda essa coragem e me aventurar na estrada dessa forma”...
É uma sensação que é tão óbvia aqui dentro, mas a realidade, a rotina, a vida como ela realmente é me impede de pensar nisso a maior parte do tempo, ou melhor, todo o tempo. E definitivamente isso não acontece só comigo... todo mundo tem um certo sonho ou desejo lá dentro que é reprimido por si próprio por causa das obrigações... Aí a gente se recorda desses sonhos ao ouvir uma música, ler um livro ou assistir um filme... Enfim, bendita seja a arte... Que poder ela tem, hein! Ela deveria ser mais valorizada... E não estou falando isso só porque meu namorado é músico e minha melhor amiga é atriz, estou falando porque é o que penso mesmo... imparcialmente. Afinal, ela tem o poder de fazer-nos querer... “virar a própria mesa, uivar numa nova alcateia, meter um Marlon Brando nas ideias e sair por aí...
Prá ser Jesus numa moto,
Che Guevara dos acostamentos,
Bob Dylan numa antiga foto,
Cassius Clay antes dos tratamentos,
John Lennon de outras estradas,
Easy Rider, dúvida e eclipse,
São Tomé das letras apagadas,
E Arcanjo Gabriel sem apocalipse”