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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

E a vida vai tecendo laços...

... Quase impossíveis de romper:
Tudo o que amamos são pedaços
Vivos do nosso próprio ser"
(Manuel Bandeira)

Meu relacionamento com o "cara que brotou do passado para o presente" durou pouco... Acabou de forma infantil.
 Ele era um tanto quanto legal mas tinha umas histórias difíceis de acreditar, uma vez me falou de um amigo dele, que tocava guitarra.... E não tinha uma das mãos... Na hora fingi que acreditei, como sempre fazia... Não que isso fosse totalmente impossível, mas é um caso muito raro pra logo ele conhecer de perto.
Passaram-se algumas semanas e nós fomos num show de uma banda cover dos Beatles... Ele chamou alguns amigos e um dele era este, Bruce, o menino que eu achava que não existia.
E de início, ele me enchia o saco via MSN com suas lamentações amorosas, tão parecidas com as minhas, mas eu sempre fui de falar pouco e ouvir muito (talvez por isso eu tenha um blog), não que eu goste, mas sinto medo das pessoas não quererem me ouvir, de eu estar as irritando com assuntos desinteressantes ou com a minha chatice, então falo pouco... Ao contrário de Bruce.
Quando o menino terminou comigo (por motivos patéticos que não merecem ser citados) eu me senti muito rejeitada e de início mal acreditei, rsrsrs, senti muita raiva... Embora eu sabia que ia acabar uma hora ou outra, eu não queria... Talvez porque tinha me apegado, talvez por necessidade sexual, talvez porque odeio ser rejeitada.... E quem gosta? Precisava me distrair com outras coisas, me ocupar... E foi o que fiz, estava chegando o aniversário do And, amigo meu... Eu dei a ideia de comemorarmos na Led Slay (joga no google e vai entender)... E a noite na Led seria a distração da qual iria ocupar minha cabeça.... Pensava muito na noite do dia 23: "noite, rock'n roll, embriaguez, amigos e um monte de pessoas que irão até lá com o mesmo objetivo que eu"
Claro que continuava com a sensação de rejeição e por mais que eu me esforçasse, minha mente dizia o tempo todo: "sozinha novamente, o que há de errado você, garota?"

(Continua)

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